Margot Fonteyn de Arias (Margaret Hookham) nasceu dia 18 de
maio de 1919, na Inglaterra, filha de um pai inglês e de uma mãe irlandesa
descendente de brasileiros. No
começo de sua carreira, Margaret transformou Fontes em Fonteyn e Margaret em Margot.

Em 1931, Margot Fonteyn
entrou para a escola de balé
Sadler's Wells. Entrou no Royal Ballet onde Ninette de
Valois e seu coreógrafo, Frederick Ashton,
investiram em suas qualidades excepcionais: lírica, dramática, musical e proporções físicas perfeitas. Em 1935, Fonteyn tornou-se a
Prima-Ballerina, com apenas dezesseis anos, dançando com Robert Helpmann. Em A bela
adormecida, Margot interpretou a Princesa Aurora, conduzindo o
futuro do Royal Ballet a um período de glória em sua nova
sede, no Convent Garden (1946), e à sua primeira e famosíssima temporada em Nova Iorque (1949).
Sua maior contribuição
artística deu-se ao lado de Ashton, pois era sua musa inspiradora e uma intérprete ideal a
inúmeras criações do coreógrafo, entre as quais se destaca Ondine, de 1958. Fez sucesso na
primeira visita do Royal Ballet à Rússia,
em 1961, tendo como parceiro Michael Somes.
Logo depois, Margot
Fonteyn começou a dançar com o bailarino soviético exilado Rudolf
Nureyev, vinte anos mais jovem do que ela. Fonteyn e Nureyev ficaram
parceiros até Margot se aposentar em 1979.
Em 1955, casou-se com Roberto Arias, filho de um
ex-presidente panamenho. Arias ficou paralítico após ser baleado, em 1964, por um antigo colega de partido que o
suspeitava de ter um caso com a sua mulher. Depois que se afastou do palco, ela
dedicou-se ao marido até a morte dele, em 1989, vivendo em sua
fazenda no Panamá.
Antes de morrer,
Margot Fonteyn foi homenageada, junto com Nureyev, como a grande dama do ballet do século XX.

Com um câncer,
Margot morre em um hospital na Cidade no Panamá, dia 21 de fevereiro de 1991.
“A dança sempre foi,
para mim, sob múltiplos aspectos, mágica, tanto para aqueles que se deleitam,
vendo-a, quanto para os que vivem e trabalham nesse mundo especial.”
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