sexta-feira, 1 de junho de 2012

Margot Fonteyn


  Margot Fonteyn de Arias (Margaret Hookham) nasceu dia 18 de maio de 1919, na Inglaterra, filha de um pai inglês e de uma mãe irlandesa descendente de brasileiros. No começo de sua carreira, Margaret transformou Fontes em Fonteyn e Margaret em Margot.



  Em 1931, Margot Fonteyn entrou para a escola de balé Sadler's Wells. Entrou no Royal Ballet onde Ninette de Valois e seu coreógrafo, Frederick Ashton, investiram em suas qualidades excepcionais: lírica, dramática, musical e proporções físicas perfeitas. Em 1935, Fonteyn tornou-se a Prima-Ballerina, com apenas dezesseis anos, dançando com Robert Helpmann. Em A bela adormecida, Margot interpretou a Princesa Aurora, conduzindo o futuro do Royal Ballet a um período de glória em sua nova sede, no Convent Garden (1946), e à sua primeira e famosíssima temporada em Nova Iorque (1949).
  Sua maior contribuição artística deu-se ao lado de Ashton, pois era sua musa inspiradora e uma intérprete ideal a inúmeras criações do coreógrafo, entre as quais se destaca Ondine, de 1958. Fez sucesso na primeira visita do Royal Ballet à Rússia, em 1961, tendo como parceiro Michael Somes. 
  Logo depois, Margot Fonteyn começou a dançar com o bailarino soviético exilado Rudolf Nureyev, vinte anos mais jovem do que ela. Fonteyn e Nureyev ficaram parceiros até Margot se aposentar em 1979.
  Em 1955, casou-se com Roberto Arias, filho de um ex-presidente panamenho. Arias ficou paralítico após ser baleado, em 1964, por um antigo colega de partido que o suspeitava de ter um caso com a sua mulher. Depois que se afastou do palco, ela dedicou-se ao marido até a morte dele, em 1989, vivendo em sua fazenda no Panamá.
  Antes de morrer, Margot Fonteyn foi homenageada, junto com Nureyev, como a grande dama do ballet do século XX.



  Com um câncer, Margot morre em um hospital na Cidade no Panamá, dia 21 de fevereiro de 1991.
  “A dança sempre foi, para mim, sob múltiplos aspectos, mágica, tanto para aqueles que se deleitam, vendo-a, quanto para os que vivem e trabalham nesse mundo especial.”
Margot Fonteyn, para o prefácio do livro “Curso de Balé”.


Base: Wikipédia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário